quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O louco que nos habita

Sabe aquela figura louca que habita nosso interior e que de vez quando desperta com ferocidade total? Aquele louco tem seu lado bom e ruim. Tem situações que precisamos de uma certa insanidade, ou seja, um pouco mais de coragem para tomar decisões sem pensar muito. Neste caso, este louco vem bem a calhar, com suas idéias mirabolantes e sem freio na atitude. Já em outras situações em que você não acredita mais no seu lado sadio, o louco perturba e te enche de caraminholas na cabeça. O louco que nos habita cresce mais que nós mesmos e vai ganhando forma em nossos corpos. Diz coisas que não sentimos, faz bagunça no nosso ego e distorce nossas visões de mundo e de tudo que nos cerca. E mais, este louco que nos habita faz que concordemos somente com ele, não deixando abrir espaço para a opinião alheia. É, mas apesar de toda esta carga negativa, este ser insano um dia vai embora e deixa como resultado muita reflexão, algumas risadas das loucuras que passamos ao lado dele e o quanto pensamos que a vida pode ser louca e difícil, mas também doce, doce.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pra vc querida,
"Românticos são loucos, românticos são loucos desvairados...que falam sem palavras que amam sem vergonha e sem juízo...Românticos são lindos, românticos são lindos e pirados...que passam a noite em claro, conhecem um gosto raro de amar sem medo de outra desilusão, Romântico é uma espécie em extinção. Românticos são poucos, românticos são loucos como eu..."
(não me lembro de quem é esta letra de música)
bjs Mamy

Gilda Chataignier disse...

A loucura desnuda o sábio e afoga o medíocre. Parece até frase parece filosófica -não deixa de ser - mas é isso aí. Voc~e está mais louca e mais doce!

Beijos,
Gilda

Anônimo disse...

É muito louco pensar na loucura..me faz lembrar de momentos em que parece que estou passando por cima de mim mesmo, ou da minha sanidade, da minha consciencia.É estranho, pois parece que são momentos em que um outro eu que fica adormecido, aparece e momentaneamente da as caras. Acho que ele costuma aparecer em momentos de profunda indagação sobre algum momento da vida, normalmente de alguma confusão mental.É como um grito, um berro do ser. Tem aquela loucura saudável, que derrepente você se pega sozinho no quarto ou em frente ao espelho e começa a fazer macaquices sem que ninguém participe, apenas você com você mesmo, e depois sai rindo.Acho que é um momento de auto terapia, afinal, é dificil conseguir ter momentos sem ninguém para olhar para sua cara.Bom, acho que até aí, tudo bem.Desde que seja controlável, rs. Estranho seria fazer isso no meio da rua...seria loucura?....ou teria o nome de loucura só porque isso não é comum?? Acho que existe a saudável e a que começa a virar algo sem senso, aí fica mais preocupante.