domingo, 1 de junho de 2008

Existe a melhor?

Algumas perguntas de um tempo para cá têm me perseguido. E todas são relacionadas ao mesmo assunto: teríamos apenas uma melhor fase na vida? Não sei medir o que teria sido a “the best of all”! Até porque a mania de separar a vida em áreas distintas: amor, profissional, saúde, social, família e outros, gera uma dificuldade de eleger aquela fase totalmente perfeita. Talvez comparando fases da vida muito ruins em que nada dá certo e tudo de esquisito acontece como o computador que quebra, seu rosto enche de espinhas sem razão, todos parecem reagir ao contrário do que você imagina, o trabalho fica insuportável... um momento mais light vira o melhor em segundos. Também não acredito que envelhecendo, as melhores fases serão aquelas que já passaram como a adolescência e as suas descobertas e falta de compromisso com tudo ou a inocência da infância. E também não quero crer que aos 40 anos tudo melhora. E muito menos acreditar que quando envelhecemos mais ainda, fica tudo mais difícil e a saudade do tempo que passou faz parte da rotina do dia-a-dia. Mas afinal, ainda é possível afirmar que existe a melhor época da vida? Talvez o que podemos dizer é que existem fases em que priorizamos mais algumas áreas do que outras. E é esta prioridade que talvez defina o que achamos mais interessante ou não. Independente dos “achismos” a parte, quero que a minha melhor fase seja sempre a de agora. Mesmo que englobe os piores acontecimentos e misture com as alegrias deliciosas da vida em uma salada muito esquisita, o presente momento tem que ser o melhor de todos, assim como o próximo será! O que vier de ruim servirá como memória para não repetir o mesmo erro. E o que for espetacular povoará para sempre meu arquivo de melhores momentos, assim como um álbum de fotos que serve para curtimos em dias de “relembrar é viver”. Ai ai...