terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lá se vai 2010....


Essa mania de retrospectiva que rola no final do ano me afetou. Aliás, minto. Sempre me afeta. Todo final de ano tenho essa necessidade de rever o que aconteceu, o que errei, o que acertei e repensar tudo de novo para começar um ano ainda melhor. Parece bobinho? É, pode até ser, mas serve como uma grande faxina mental e me ajuda (e muito) a botar os planos e a cabeça em ordem.  Afinal, se tem gente que acha que a vida é difícil, eu acho que dá para levar na boa, desde que de vez em quando dê tempo para esse pequeno momento de reflexão. Lá vai:
Chorei. De tristeza e felicidade, mais felicidade do que tristeza. Chorei sozinha, escondida, acompanhada de várias pessoas ou simplesmente da TV. 

Ri muito, dancei muito, extrapolei algumas vezes. Mas fui mais light que outros anos etílicos.

Gostei de duas pessoas, só. Mas tanto, que chegou a doer, a dar raiva. Mas gostei, não tem como negar. 

Descobri que posso ser mãe, que posso dar e receber amor em outro patamar, mesmo com o filho emprestado dos outros. 

Descobri também que alguns clichês não são tão ruins assim e têm seu fundo de verdade: "palavras têm poder", "nada acontece por acaso", "enquanto você menos espera, aparece". Chatinhos de escutar, mas verdadeiros.

Fiz muitas amizades novas, algumas tão especiais que não parecem ser dessa vida, mas de muitas. A família continua emocionante, unida e feliz, mesmo com todos os solavancos e algumas perdas.

Jiu-jitsu merece parágrafo especial. No coração, na mente e corpo. Local sagrado, de respeito e equilíbrio, minha segunda família. E quem diria, aos 33 anos ser campeã e ainda mudar de faixa. É recompensa atrás de recompensa por tanta disciplina. Osssss

Médico frequentei (quase) todas as especialidades! Até nutricionista entrou na jogada. Pressão alta, ovários policísticos foram algumas novidades do tempo. Roacutan, o temido, entrou no organismo. Mas a ortopedia bateu recorde. O povo da fisioterapia sentia até saudade quando eu dava um tempo “na relação”. Arrumei uns ligamentos rompidos e lá voltei para a alegria geral.  Finalizo o ano com algumas poeiras de uma pedra que passou....chega a ser poético.

Engordei, emagreci. Ganhei músculo e também algumas gordurinhas que não existiam aqui e ali. Dizem que fiquei mais loira. Não, não. Mais uma vez afirmo: é mesmo tom há quase 2 anos. Mas termino o ano mais "escura"... Vamos ver qual será a opinião alheia. Com certeza vão dizer: ficou mais loira? 

Trabalhei muuuito. Mas muuuuito! E nunca fui tão feliz! Clientes novos, projetos novos e ideias incríveis eclodiram aqui e ali.

Cansei de algumas coisas. Carnaval no Rio foi uma delas. Parei com o refrigerante. Rompi com algumas maluquices da minha cabeça e percebi que de fato idade não é nada, é apenas identidade, papel. E que só envelhecemos quando paramos de aprender algo novo. Velho é aquele que fica estagnado. E desse mal, definitivamente, eu não sofro! Vamos que vamos! Feliz 2011!