
Até quando podemos aturar a grosseria de alguém? Até que ponto você está se reduzindo? Ou simplesmente tem mais estômago para aturar certos tipos de situações melhor que outras pessoas? Afinal de contas, qual é a medida para o seu saco transbordar? Descobri recentemente que o meu saco de paciência tem medidas diferentes para cada situação na vida. Um saco para alguém que grita grosserias a torto e direito é o menor de todos, afinal de contas, quem gosta de se sentir humilhado? Ninguém.....Tenho esta certeza. Mas, alguns conseguem agüentar mais que outros, com tanta coragem e força que faço esta pergunta sempre: Como alguns agüentam engolir sapos enormes e continuam bem? Fiquei pensando e descobri que além de diferentes situações, talvez a medida do saco de cada um varie conforme a idade. Sinto que os representantes dos 20 anos têm o saco pequeno, mas são mais medrosos para falar o que sentem, deixando-o encher, quase transbordar e depois jogando-o fora em qualquer lixeira por aí. E os de 30 anos, parece que o saco é ainda menor, e pior, adoram pegar o que está dentro e jogar em cima do motivo da irritação. Já os de 40 anos, transparecem ter mais paciência, engolem sapos-bois elegantemente, mas sabem digeri-los como ninguém ...... E o saco aumenta de tamanho....... Impressionante! A turma dos 50 tem o saco ainda menor que os de 30, mas os sacos são transparentes, quem quiser, pode ver o que está lá dentro e dane-se! Ah!!! Que medida é a ideal então? Seguiria esta lógica? Outra preocupação é o que fazer com que está dentro do saco? Jogar fora, guardar? Ainda fico confusa. Em ambas situações tive respostas positivas e negativas. Talvez seja jogar fora, guardar sacos cheios de ilusões, tristezas, perdas e decepções faz mal, depois, quem sabe não achamos estes sacos podres com risco de vazamento e sabe-se lá o que pode acontecer? Explosão? Saco grande, pequeno, transparente ou não, o importante talvez seja que tenhamos cada um o seu e que nunca, nunca seja furado. Aí sim, um saco sem fundo não agüenta nada, fica sempre disponível para enchê-lo eternamente. Beleza! Vamos caminhando, cada um com o seu, na sua medida. E viva o saco nosso de cada dia!